sábado, 29 de junho de 2013

Substâncias dopantes para o Comite Olímpico Brasileiro

Se você almeja realmente se tornar um atleta profissional e competir em competições oficiais, você com certeza precisará saber que substâncias pode ou não utilizar. Pois uso de substancias dopantes podem inclusive lhe banir de vez do esporte, e convenhamos, isso é a última coisa que você quer né?
A lista atualizada do COB é muito extensa e complexa, mas em suma ela proíbe o uso de Esteroides Anabolizantes sejam eles endógenos ou exógenos como por exemplo :  Estanozolol, oxandrolona, nandrolona (DECA), trembolona entre muitos outros. Assim como proíbe uso de Clembuterol, hormônio do crescimento HGH, diuréticos, drogas em geral.
Segue abaixo link com a lista completa dos princípios ativos proibidos pelo COB:
http://www.fpb.com.br/downloads/publicacoes/MedicamentosNoEsporte.pdf

Mas caso você já tenha utilizado alguma dessas substâncias, não significa que você jamais poderá competir, pois elas depois de um certo tempo não são mais detectadas pelos exames, por exemplo o clembuterol depois de 5 dias em média já não é reconhecido, a trembolona demora em média 5 semanas, como a lista de substâncias é longa aconselho a você procurar se aprofundar sobre tempo de detecção das substâncias e acima de tudo se afastar delas caso você realmente queira ser um competidor profissional  e renomado. A partir de agora espero que você não saia tomando qualquer comprimido sem antes conhecer seus principios ativos, principalmente próximos as competições!

Aminoácidos de Cadeia Ramificada - BCAA

Leucina, Isoleucina e Valina são os aminoácidos de cadeia ramificada que formam o grupo dos BCAAs.
Seu consumo em atletas é aconselhável pois tem como benefícios a síntese proteica ligada a construção muscular, melhora do sistema imunológico, participa da reconstrução muscular evitando a fadiga e lesões. E talvez o mais importante seja a sua participação evitando a fadiga central, que popularmente conhecemos como cansaço. Por muitas vezes você é forçado a desistir de alguma repetição ao longo do treino ou de provas longas, mas não é porque sua musculatura não aguenta mais e sim porque seu sistema nervoso central emite sinais de "fadiga" e te força a desistir. Alguns usuários relatam aumento de força após a ingestão de BCAAs entretanto na literatura científica não há nenhuma comprovação desse efeito, o que significa que evitando a fadiga central o atleta tende a "ir mais longe" o que por vezes é confundido com aumento de força. A meu ver atletas de alto rendimento que precisam ir além, BCAA é uma boa escolha.

Índice de massa corporal (IMC) - Mito ou realidade?

O IMC é um método muito falho para se saber se você atleta está no peso ideal. Esse índice é obtido pela formula: Peso ( KG) / altura² (cm).

No caso esse método desconsidera fatores como a distribuição do percentual de gordura e massa magra em um indivíduo. Por exemplo um atleta de fisiculturismo com 1,80 cm e 105 kg em seu auge de performance quando seu "Body Fat" (BF) gira em torno de 4 %  a 6 % de gordura corpórea, obteríamos como IMC 32,4 e o atleta seria considerado Obeso de grau II coisa que na realidade giraria além de 25 % de gordura.

E ai, você ainda vai ficar confiando cegamente  em IMC? Balança não é tudo galera, se você quer ser forte e ágil  ou simplesmente quer se sentir melhor ao se ver no espelho, leve em conta outros fatores como BF e suas medidas de cintura, quadríceps, antebraço etc. Posteriormente postarei as formas corretas de se obter essas medidas e o que isso significará praticamente.

Água : O começo para seu sucesso

    Pode parecer óbvio que o hábito de beber água é essencial para a vida, seja ela de um atleta ou de uma pessoa  sedentária. É comum ouvir dizer que a ingestão diária deve ser de 2 litros, entretanto essa afirmação é falsa levando em conta que uma pessoa praticante de Maratonas por exemplo transpira ao longo do treinamento muito mais que uma pessoa que passa o dia sentada em um escritório com ar condicionado.                
   Não é apenas pelo suor que perdemos líquido, perdemos água ao respirar, urinar entre outras atividades  comuns a todos.
    Um individuo em condições normais deve ingerir 30 ml de água por quilo corpóreo. Mas se não existe um número exato de água que devo tomar enquanto pratico minha atividade como eu posso saber se estou me hidratando corretamente?
    Foi pensando nisso que se protocolou um método que consiste em comparar o peso corpóreo do atleta imediatamente antes do início da atividade e compara-lo imediatamente ao término. O ideal é que não se observe perdas, mas caso isso ocorra existe uma tabela que representa os possíveis impactos da desidratação.
* % perdas de peso.

Perdas de 
1%
Início de desidratação, limiar da sede
Perdas de 
2%
Sensação de sede mais intensa, possível perda do apetite
Perdas de 
3%
Boca seca, hemoconcentração progressiva, redução do débito urinário e da resistência física de 5 a 10%
Perdas de 
4%
Diminuição da força muscular, diminuição de 20 a 30% na capacidade de trabalho físico, possíveis casos de câimbras
Perdas de 
5%
Dificuldade de concentração, dor de cabeça, impaciência e sonolência.
Perdas de 
6%
Comprometimento severo da regulação da temperatura, frequência respiratória aumentada. Prejuízo e início da fadiga térmica
Perdas acima 
de 6%
Diminuição da força muscular, esgotamento físico, hipertermia, risco de coma e morte