Pode parecer óbvio que o hábito de beber água é essencial para a vida, seja ela de um atleta ou de uma pessoa sedentária. É comum ouvir dizer que a ingestão diária deve ser de 2 litros, entretanto essa afirmação é falsa levando em conta que uma pessoa praticante de Maratonas por exemplo transpira ao longo do treinamento muito mais que uma pessoa que passa o dia sentada em um escritório com ar condicionado.
Não é apenas pelo suor que perdemos líquido, perdemos água ao respirar, urinar entre outras atividades comuns a todos.
Não é apenas pelo suor que perdemos líquido, perdemos água ao respirar, urinar entre outras atividades comuns a todos.
Um individuo em condições normais deve ingerir 30 ml de água por quilo corpóreo. Mas se não existe um número exato de água que devo tomar enquanto pratico minha atividade como eu posso saber se estou me hidratando corretamente?
Foi pensando nisso que se protocolou um método que consiste em comparar o peso corpóreo do atleta imediatamente antes do início da atividade e compara-lo imediatamente ao término. O ideal é que não se observe perdas, mas caso isso ocorra existe uma tabela que representa os possíveis impactos da desidratação.
* % perdas de peso.
Perdas de
1%
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Início de desidratação, limiar da sede
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Perdas de
2%
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Sensação de sede mais intensa, possível perda do apetite
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Perdas de
3%
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Boca seca, hemoconcentração progressiva, redução do débito urinário e da resistência física de 5 a 10%
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Perdas de
4%
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Diminuição da força muscular, diminuição de 20 a 30% na capacidade de trabalho físico, possíveis casos de câimbras
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Perdas de
5%
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Dificuldade de concentração, dor de cabeça, impaciência e sonolência.
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Perdas de
6%
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Comprometimento severo da regulação da temperatura, frequência respiratória aumentada. Prejuízo e início da fadiga térmica
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Perdas acima
de 6%
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Diminuição da força muscular, esgotamento físico, hipertermia, risco de coma e morte
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