ANTROPOMETRIA
SEGUNDO WILLIAN SHELDON (BIOTIPOS FÍSICOS)
Foi tentando entender as
diferenças físicas das pessoas que o homem, desde a Grécia antiga, com
Hipócrates até os dias de hoje, busca classificar os indivíduos de acordo com
suas características físicas.
Para fazer o seu trabalho, realizou um detalhado
estudo de uma população de 4.000 estudantes norte-americanos. Levantou dados
antropométricos, fotografou todos os participantes da pesquisa de frente, de
perfil e de costas e os classificou em somatótipos termo criado por Sheldon que
continha três componentes primários que dependem fundamentalmente do genótipo.
O componente endomorfo que representa o indivíduo com
maior flacidez muscular e maior propensão à obesidade por ter mais facilidade
em acumular gordura corporal acarretando em geral uma predominância no volume
abdominal, o componente mesomorfo por sua vez tem como características
principais à robustez óssea, desenvolvimento muscular acentuado e as medidas
torácicas maiores que as abdominais já o componente ectomorfo está relacionado
à magreza, pois o individuo apresenta uma ossatura fina tem metabolismo acelerado
se comparado aos demais, que dificulta tanto o ganho de massa magra quanto de
gordura corporal e em geral tem medidas de comprimento superiores aos diâmetros
das circunferências.
Entretanto,
podendo sofrer alterações em sua aparência (fenótipo) dependendo diretamente do
estilo de vida do indivíduo, ou seja, uma pessoa com predominância em
endomorfia se mantiver uma alimentação balanceada e praticar atividade física
com regularidade tende a ter um ganho de massa muscular e diminuição no
percentual de gordura do seu corpo. Assim como o “musculoso” pode vir a perder
massa muscular e se tornar uma pessoa magra, assim como pode vir a engordar e
até mesmo se tornar obeso e vice e versa, tudo depende de seu estilo de vida.
Entretanto o seu genótipo tem a função de ditar a sua tendência natural, ou
seja, não necessariamente seu fenótipo refletirá na realidade o seu genótipo.
Ao
longo de suas pesquisas Sheldon identificou que na maioria dos avaliados havia
uma mistura de características de ambos os tipos. Por esta razão para melhor
classificar os indivíduos o pesquisador resolveu criar uma escala que variava
de 1 a 7, que englobava os três tipos físicos, que eram separados por hífen no
qual a ordem dos termos correspondia respectivamente ao grau de: Endomorfia,
Mesomorfia e Ectomorfia, esse método de classificação está relacionado ao
conceito de somototipologia. Os valores eram estabelecidos através do processo
de somatoscopia, no qual o avaliado era fotografado em três planos: frontal,
lateral e dorsal. O
negativo era divido em cinco partes: cabeça e pescoço, tórax, membros
superiores, abdome e membros inferiores, a partir disto estabelecem-se 17
medidas expressas em porcentagem da estatura que posteriormente são comparadas
com os modelos do Atlas de tipo físico, desenvolvido pelos próprios
idealizadores da pesquisa, podendo obter como resultados:
Ectomorfo, endomorfo, mesomorfo, meso-endomorfos,
endo-ectomórficos, ecto-mesomórfico, ecto-endomórfico, meso-ectomórfico,
endo-mesomórfico, no qual o primeiro termo representa a característica
principal do indivíduo seguido pela secundária.
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